Ademário Costa, ex-presidente do PT de Salvador, em entrevista ao site Política Livre, avaliou o fato de Geraldo Júnior, candidato escolhido pelo governo liderado pelo PT, e o prefeito Bruno Reis (UB) serem os principais nomes à sucessão municipal denota o racismo estrutural presente na política baiana.
“O PT por exemplo na última eleição, de vereador, elegeu pessoas negras. E o fato de não termos na pole position um candidato negro está relacionado ao racismo estrutural, tanto na esquerda como na direita. Eu não tenho dúvida da importância da candidatura de Geraldo para fortalecer Jerônimo, mas não ter candidaturas negras tem base no racismo estrutural”, diz.
Segundo Ademário, Jerônimo precisa se posicionar como líder em 2024 para consolidar seu comando no grupo político.
“Jerônimo é o quadro político que está num processo de consolidação de liderança. Diferente de Wagner e de Rui, que vinham de estruturas partidárias, Jerônimo é um quadro conhecido pelo PT. O mundo político e a sociedade mais ampla não conheciam Jerônimo. É fundamental para 26 que o governador se coloque como líder de 2024”, analisa.