O deputado estadual Alan Sanches (UB) criticou o reajuste do gás de cozinha que já começou a valer a partir do dia 1º de janeiro de 2024.
Segundo Alan, que é líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), a população mais carente é quem sofre com esse aumento. “A população começa o ano com esse presente indigesto e a gente não vê nenhuma reação, nenhuma medida dos governos estadual e federal no sentido de preservar o bolso das pessoas”, afirmou.
De acordo com a Acelen, empresa responsável pela Refinaria Mataripe, o reajuste do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) que vai para as distribuidoras de gás de cozinha ficou entre 8,23% e 9,95%. Com isso, o preço do botijão deve ficar até R$ 8 mais caro, de acordo com estimativa do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado (SINREVGÁS).
Em outubro, a Acelen já havia feito um outro reajuste de 3,5%. O preço médio do estava em R$ 140.
“Quem mais sofre com isso é a população mais carente, que muitas vezes tem que escolher entre comprar comida e gás de cozinha. Infelizmente depois desses 17 anos do PT no governo a gente ainda vê uma fatia importante da população vivendo na pobreza”, pontua Alan Sanches.
Segundo pesquisa do IBGE, a Bahia tinha em 2022 mais da metade da população baiana (50,5%) vivendo na linha da pobreza e o maior número de extremamente pobres no país, cerca de 1,8 milhão de pessoas.